quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Híbridos ganham redução do imposto de importação

A CAMEX (Câmara de Comércio Exterior) teve sua decisão de reduzir a alíquota
de importação para híbridos publicada no Diário Oficial da União. Finalmente
híbridos começam a ser beneficiados pela legislação brasileira com a
alíquota reduzida de 35%, para algo entre 0% a 7%, dependendo das
características do modelo. E não vale para todos…



As peculiaridades na regra ficam por conta da não aceitação de elétricos e
híbridos que possam ter suas baterias carregadas na tomada. Além disso, para
ganhar o benefício não podem ter lugar para mais de seis passageiros e seu
motor a combustão precisa ter deslocamento entre 1.000cm³ (1.0) e 3.000cm³
(3.0). Do contrário, a taxa de 35% permanece. Desta forma, hoje apenas o
Toyota Prius e o Fusion Hybrid estariam livres do imposto.



A taxação varia entre 0%, 2%, 4%, 5% e 7%, e diminui de acordo com o índice
de nacionalização do modelo, ou se ele chega ao país montado ou desmontado
e, também, de eficiência energética. Os mais econômicos pagarão taxas
menores do imposto.

A pergunta que não quer calar: Quando esses incentivos fiscais chegarão aos veículos totalmente elétricos?


Fonte: Autos Segredos

sábado, 30 de agosto de 2014

Brasileira Electric Dreams e CPqD desenvolvem carro elétrico para 2016


Com apoio do BNDES Funtec, CPqD projeta o sistema de armazenamento de

energia (a bateria) para o carro esportivo que terá quatro motores




Um carro esportivo totalmente elétrico, equipado com tecnologias e sistemas
inovadores, capazes de proporcionar ao motorista alto desempenho com
segurança. E brasileiro. Esse é o objetivo da empresa Electric Dreams, de
São José dos Campos, para o qual o CPqD está desenvolvendo um elemento
essencial: o sistema de armazenamento de energia (bateria).
“Esse sistema é o coração e, também, um dos principais desafios técnicos do
carro elétrico”, afirma Fábio Guillaumon, presidente e diretor de
Tecnologia da Electric Dreams <http://www.electricdreams.com.br/>, empresa
que recentemente teve seu projeto aprovado pelo BNDES Fundo Tecnológico
(BNDES Funtec).
Com quatro motores controlados individualmente - um para cada roda -, o
veículo sairá da inércia atingindo a velocidade de 100 km/hora em menos de
três segundos, com controle absoluto, segundo a empresa desenvolvedora do
projeto. Por ser um elétrico puro, o carro esportivo da Electric Dreams
utilizará energia proveniente exclusivamente do sistema de baterias.
“Estamos desenvolvendo uma bateria híbrida, combinando tecnologias
avançadas de lítio e ultracapacitores, que utiliza eletrônica de
balanceamento e equalização ativos dos elementos para prover a energia e
potência necessárias para os sistemas de acionamento dos motores”, adianta
Raul Beck, engenheiro responsável da área de Sistemas de Energia do CPqD.
O veículo terá ainda uma série de sensores, que fornecerão informações ao
sistema de controle desenvolvido pela Electric Dreams - permitindo, assim,
a correção ativa da trajetória do veículo -, e vai incorporar um sistema de
recuperação de energia na frenagem e conceitos avançados de aerodinâmica no
assoalho, entre outros recursos. O novo carro está previsto para chegar ao
mercado em 2016.



Fonte:

sábado, 26 de julho de 2014

Areia melhora baterias de lítio em três vezes

Areia melhora baterias de lítio em três vezes

areia inicial, areia purificada com alto teor de quartzo e nano-silício pronto
Da esquerda para a direita, a areia inicial e a areia purificada com alto teor de quartzo - o último frasco contém o nano-silício pronto. [Imagem: UC Riverside]

Areia de silício

Pesquisadores da Universidade da Califórnia de Riverside criaram uma bateria de íons de lítio que supera em três vezes as baterias usadas hoje em notebooks e celulares.

E o material chave para essa inovação foi... areia.

As pesquisas para melhorar as baterias de lítio estão focadas no anodo, o lado negativo da bateria. O material padrão atual é o grafite, mas tem sido difícil otimizá-lo sem uma insistente tendência a explosões.

A principal opção é fazer uma bateria de lítio e silício, onde o silício substitui o grafite. O problema é que o silício em nanoescala degrada-se rapidamente, além de ser difícil produzi-lo em grandes quantidades.

Zachary Favors então se voltou para uma areia muito pura, com uma elevada porcentagem de quartzo - o quartzo é dióxido de silício.

Diagrama esquemático de como a areia é transformada no anodo para as baterias de lítio-silício. [Imagem: UC Riverside]
Diagrama esquemático de como a areia é transformada no anodo para as baterias de lítio-silício. [Imagem: UC Riverside]

Nano-silício

Favors moeu a areia até produzir grãos em escala nanométrica e então purificou-a para aumentar a concentração de quartzo - a areia passou de cinza para branca, similar em cor e textura ao açúcar.

O último passo foi acrescentar sal e magnésio e aquecer o pó resultante. Com o sal funcionando como um absorvedor de calor, o magnésio removeu o oxigênio do quartzo, produzindo silício puro.

A grande surpresa é que esse nano-silício consolidou-se em um material esponjoso de altíssima porosidade, ideal para formar o ânodo de uma bateria de lítio-silício.

Ainda não está bem claro porque o silício produzido desta forma supera tanto o silício tradicional, mas a técnica é barata e dispensa o material ultrapuro usado para fabricar fibras ópticas ou chips de computador.

O resultado é um meio-termo interessante, com o rendimento da bateria superando em três vezes as baterias de íons de lítio atuais, mas a um custo muito baixo - o rendimento teórico de uma bateria de lítio-silício é de 10 vezes o padrão atual.

Fonte: Inovação Tecnológica

sábado, 21 de junho de 2014

Estádios da Copa do Mundo 2014 geram mais energia solar que onze países participantes do mundial

Onze dos 32 países que competem na Copa do Mundo são incapazes de gerar os 2.5MW gerados pelo estádio nacional, afirma o relatório "Poor People's Energy Outlook" (PPEO) publicado hoje pela ONG britânica Practical Action.

Estádio Mané Garrincha - Brasília DF


Construído em Brasília, o estádio nacional Mané Garrincha possui capacidade de gerar até 2,5 MW de energia através de painéis solares. Quantidade igual ou superior à gerada por países como Bósnia-Herzegovina, Croácia, Camarões, Colômbia, Costa Rica, Equador, Honduras, Irã, Costa do Marfim, Uruguai e Gana. A quantidade de energia renovável gerada pelo Brasil nessa copa de 2014 é maior que a de qualquer outra copa do mundo realizada anteriormente.

A instalação dos painéis solares no estádio é patrocinada pela chinesa Yingli Green.

"É vital que nós seguimos o exemplo dado pelos organizadores da Copa do Mundo e investir pesadamente na nova tecnologia que estamos vendo tão bem utilizado no Brasil", disse Simon Trace, presidente da ONG Practical Action.

"Por um lado, os organizadores e FIFA estão de parabéns por fazer um investimento financeiro considerável e fazendo desta a Copa do Mundo mais verde da história", disse Trace.

Mas de acordo com o Banco Mundial, ainda há 1,2 bilhão de pessoas - um quinto da população do mundo - sem eletricidade. Quase o dobro deste valor se baseia em hazardously queimando esterco, madeira ou carvão. "É um absurdo que tem havido um maior investimento em energia renovável por um único evento esportivo do que em 11 dos países competindo nela", disse Trace.

Sem acesso à energia, Trace disse, "sempre haverá uma proporção substancial da população mundial vivendo na pobreza."

Trace diz que "a maioria destes são os países, em que o crescimento econômico, saúde e educação de milhões de pessoas é severamente restringido pela falta de acesso à energia elétrica para a maioria da população."

O relatório PPEO 2014 foi lançado no Fórum sobre Energia Sustentável das Nações Unidas em Nova York, no dia 04 de junho.Seu objetivo mostrar que estratégias são necessárias para acabar com a carência energética.

Lançada em 2011, a iniciativa da Secretaria Geral das Nações Unidas é disponibilizar acesso universal à energia elétrica.

O relatório constatou a única maneira de alcançar o quinto da população mundial sem eletricidade é "não da forma tradicional baseada em grade, encontrada no oeste, mas via de menor escala, através de fontes renováveis, como a solar, hídrica e eólica".

Somando-se os 2,5 MW de energia gerados pelo Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, 1.4MW gerados pelo Mineirão, em Belo Horizonte, 1MW da Arena Itaipava, em Pernambuco, e os 500KW do Estádio do Maracanã, o Brasil os estádios brasileiros produzirão 5,4 MW de energia solar.

Adaptado de PV-Tech.org